segunda-feira, 6 de junho de 2011

Reflexão por trás da história do Zombie Boy


Quando eu o vi pela primeira vez já sabia: Tem algo por trás dessas tatuagens. Tem algo por trás da intolerância. Tem algo por trás do que está acontecendo e todos continuam de olhos fechados.

No dia após o desfile de Rick Genest, o Zombie Boy, no Brasil eu corri atrás de informação. E já no primeiro link caí num vídeo em que o cara conta que teve um tumor no cérebro quando criança e tinha poucas chances de sobreviver por isso os amigos começaram a chamá-lo de Zombie Boy.

Óbvio que o cara tem uma atitude PUNK, óbvio, só pelo andar, só pelo jeito de falar, só pela sutil grosseria, só pela atitude de ter se transformado num Zumbi evidenciando como foi importante aquele episódio da sua infância.

Entre aqueles da modinha que babam ovo num evidente preconceito ao contrário, prefiro aqueles que são sinceros e abrem a boca para vomitar todo o preconceito existente no seu ser.

O cara disse que está está estranhando o rebuliço que as pessoas estão fazendo a seu respeito e disse ainda que no Canadá, onde mora, isso não acontece.

Bom, se Zombie Boy não fosse chocar o mundo pode ter certeza que ele não estaria no vídeo da Lady Gaga.

Mas essa intolerância com as pessoas em pleno século 21?

Somos todos diferentes, começando por nossos pais. Ninguém teve a mesma criação. Ninguém teve a mesma infância. Ninguém tem a mesma combinação genética. Ninguém!

Então porque temos que ser iguais? Por que não podemos ser quem somos? Porque, porque?

Zombie evidentemente tá tirando uma grana com o momento. Mas tá na cara que ele não gosta desse circo. Ele não gosta de ser cercado, de ser usado. Mas tem que sobreviver...

E essa é a vida de todos nós que todos os dias nos deixamos levar por situações, por pessoas incoerentes, inconscientes.

Por mais que o Zombie Boy seja obcecado pelo fato de não ter morrido ele tem que saber que ele está vivo!

E que nós também estamos e não podemos ficar calados deixando o preconceito e a intolerância ganhar mais uma batalha!

Lutem por vocês, pela sua própria vida, liberdade, personalidade!

Parem de ser alguém, sejam vocês!

E não é sair por aí se tatuando enlouquecidamente. É aceitar quem você é primeiro. Se conhecer melhor, se permitir. Não se influenciar. É difícil e eu sem bem. Mas não impossível.

Sim, existe alguém dentro desse corpo aparentemente vazio. Think about it.

2 comentários:

  1. Oi querida, obrigada pelo apoio e indignacao conjunta lá no meu blog pessoal. Enfim, li o seu post sobre o zombie boy e sei q todas as pessoas se escondem por trás de uma mascara, seja ela tao escancarada como a dele, como a mulher melancia atrás de um silicone. Não sabia da hst dele, mas sempre suspeitei de algo forte por trás... é complicado... Vou seguir seu blog! Bjs

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  2. Até ano passado eu nem sabia da existência desse cara, dfiquei sabendo no final do ano, porque um amigo meu que é fã dele me mostrou.
    Achei interessante a história dele, o motivo do apelido e das tatuaguens.
    Mas eu não acho "Que ele não gosta", além dele ter aceitado participar do clip da Lady Gaga, e ter vindo pra cá, ele já era modelo antes, segundo meu amigo disse.

    Lógico, concordo que todos tempos o direito de ser quem somos, todos somos diferentes, mas bom, muitos outros que fizerem uma tatuagem como a dele não vão conseguir um emprego... triste mais é fato. =S

    beijos

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