segunda-feira, 9 de novembro de 2020
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Tattoo é ou não é acessório de moda?
Semana passada rolou um bafão quando a blogueira Juliana Ali gravou um vídeo dando dicas de como combinar suas roupas e suas tattoos.
Obviamente que a sociedade alternativa se rebelou, inclusive eu, que fiquei até com pena do tatuador que teve que fazer o trabalho sujo.
Umas das questões abordadas, "posso me lotar de tatuagens e continuar usando o mesmo look?".
Vamos, cá entre nós, é complicado mesmo combinar. Eu mesma só uso preto. Quando me oferecem roupas estampadas logo digo, "Não obrigado, já tenho estampas".
Candy Storm, Tattoo e Acessório |
Inclusive a maioria das pessoas que conheço recorrem justamente aos sombreados por isso. Uma amiga uma vez disse que não tatuaria o peito para poder continuar a usar colares. Bom, mesmo estando na área de criação, eu não pensei nisso. Queria mesmo era tatuar um cupcake no peito e isso foi um suficiente para o foda-se. Mas dá para pensar em uma tattoo que encaixe em um acessório.
E não vamos ser hipócritas... Tem muita gente que quer tanto uma caveira mexicana como quer um iphone. Ser tatuado ainda significa ter um certo "status" entre nós. Assim como uma bolsa da Prada para as blogueiras.
E essa popularização é ou não é bom para os nossas sisters tatuadoras (o)?
Mimi Mello |
Segundo a aprendiz Mimi Mello "é rentável, mas perde o caráter".
"Esse
tipo de vídeo, é para a"popularização" da coisa, nada contra, mas é pra
quem quer tatuar o que todo mundo tatua: estrelinha, símbolo do
infinito, andorinha vetorizada... essas tatuagens que todo mundo tem,
sabe? O que chamamos de modismo mesmo, e isso
é péssimo, se a tatuagem é parte de você, ela deve ser sua e não uma
cópia de 300 pessoas. E é isso que o vídeo propõe, essa tatuagem cópia,
tatuagem "celebridade" que todo mundo quer ter igual. Ora, não passa de
induzir a falta de personalidade das pessoas".
"Isso
gera uma desvalorização do significado da tatuagem em si,
historicamente ela perde o caráter dela, de como surgiu e porque. Não é
legal, porque com essa desvalorização, o profissional também fica
desvalorizado como artista, porque convenhamos... escritinho no pulso,
(sim, eu tenho nos 2) não é arte".
Mimi Mello |
Sobre as suas tattoos ela diz: "Eu
tenho algumas por estética, mas não com esse intuito. O que ela tá
fazendo é transformando arte em produto, o que foi feito na década de 70
pelo movimento pop."
por Mimi Mello |
Mãe do pequeno Gabriel, mineira de BH e auto didata em tatuagem e ilustração, seus trabalhos são inspirados no movimento pop surrealista ou lowbrow. Já na tattoo segue a linha a linha neo tradicional e old school.
Meu preferido <3 |
Para criar ela acabou juntando seus estudos em história e artes visuais, por isso o fascinio pela tatuagem Old School e por figuras da corte.
E sobre a combinação de tattoos e acessórios? Mimi diz "
Imagina eu vestida de floral, tomara que caia, sendo que tenho costas,
peito e braços quase fechados? Ah, e agora pescoço. Bom senso. Claro que
eu preciso saber que fica ridículo. Segundo a blogueira vc pode continuar
usando tudo o que o usava, claro que vc não pode, vc fica parecendo um
carro alegórico se não souber se vestir...".
Mimi Mello |
Conheça mais do trabalho da Mimi no Facebook
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sábado, 7 de setembro de 2013
Divas Alternativas: Jack Kidman
Em homenagem ao niver da nossa amiga Jaque Kidman, cake designer, resolvi postar alguns modelos de bolo Monster High que ela tem no seu portfolio.
Conheci a Jack no mês incrível que tive de experiência na doceria da Patricía Goedert e de cara me encantei com o trabalho dela. Obviamente quando saiu o primeiro bolo com dedos e mãos zumbis, podem imaginar que pirei mais do que a minha primeira fornada de Macarons arco-iris. Pensei: Oh my God pode mesmo haver uma fábrica de doces zumbis!!! Hahahaha
Esse foi um dos trabalhos mais incríveis que vi surgir do ateliê |
A sessão "Divas Alternativas" do meu blog eu cultivo não só beldades que mantém um estilo próprio, independente da idade, quanto beldades e profissionais incríveis que encontraram seu meio de ganhar a vida fazendo o que gostam como o caso da tatuadora brasileira Camila Rocha.
E essa é mesmo a intenção. Motivar quem "não se enquadra" na sociedade a acreditar em si mesmo e no seu próprio potencial.
Além de cake designer, Jack é uma legítima artista e mostrra seus dotes em ilustração e escultura. (Meu momento de tentar convencê-la a entrar no mundo Surrealista Fantástico da ilustração!)
A Pinkie Pie do meu mini bolo de niver 2013 foi modelado por ela |
Quem quiser conhecer mais o trabalho da Jack pode segui-la no Facebook, se for de Floripa pode fazer sua encomenda de bolo e se for de fora ela envia pelos correios o seu trabalho com pasta americana.
xx
Carol
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